14 de maio. Dia das mães. Mais uma das datas especiais criadas pela
sociedade que julgou ser necessário um dia que exaltasse o que nos é
importante. No caso, esses seres maravilhosos dados por Deus de graça para nós,
chamados de mãe. Fiquem tranquilos, esse texto não falará sobre o porquê de não
declarar- se sempre àquilo que amamos. O que na minha humilde opinião é uma das
coisas primordiais nessa vida. Fazer com que nossos sentimentos sejam
percebidos, não apenas de maneira material, mas pelo simples que a vida dá: a
importância do sentir.
Mãe. Quantas histórias, quanta dedicação, quanto amor. Feliz
é aquele que zela e ama a ti todos os dias dessa breve passagem que é a vida. Decidimos bater asas, sair de nossos ninhos e
nos aventurar em novos horizontes. Por
nós mesmos, por você. Esse é um dos
preços que pagamos, viver longe de ti. Às vezes não conseguimos estar presente em
comemorações, aniversários e almoços em família. Não por falta de vontade, mas de meio, distância, tempo ou dinheiro.
Mesmo estudando longe, trabalhando, morando sozinho ou acompanhado, ser casado ou solteiro, sempre precisaremos
de vocês, mães! Em dias como esse, enquanto nossos amigos “locais” estão
reunidos com a família, comendo, rindo, assistindo aqueles filmes típicos do
dia, estamos buscando algo que torne nosso domingo um pouco menos
solitário. Já disse o quanto domingos
são chatos? Não sei vocês, mas o meu é. Não digo que são sempre tristes. Há
dias e dias, hoje não é um dia triste. Não é porque sei que me cuida de longe,
porque sei que está em casa se perguntando se estou bem, se comi ou se estou me
alimentando direito.
Nessas horas percebo o quanto precisamos ser gratos. Gratos
à vida, a ti, mãe e às pessoas que nos amam e que amamos. Não há razão para
ficarmos tristes por estarmos longes. Uso a primeira pessoa do plural por ver o
que amigos disseram dias atrás sobre a data de hoje. “Dia das mães, esse é o
dia que a gente chora sozinho? ” “domingo
é o dia que a gente chora?” Entre outros comentários parecidos.
Digo por mim e por todos que vivem essa realidade. É fácil? Não
é! Muitas vezes queremos aquele colo que só tu, mãe, tem. Aquele conselho certeiro
que só tu consegue dar. Aquele “eu te disse” que sempre vem. Como dizem, aviso de mãe é aviso de Deus, e
eu realmente acredito nisso.
Sei que o dia está acabando, mas espero de coração que você
que está lendo isso agora tenha tido um
dia bom. Que tenha conseguido falar com
a sua mãe, que tenha sentido interesse em saber como está a vida dela, quais
são seus planos e suas vontades. É preciso interessar-se pelo outro, não apenas
esperar por isso.
Feliz todo o dia para mães, para pais que muitas vezes
também são mães, para aqueles que não apenas tem um “cargo” social, mas que desempenham
diariamente o significado mais bonito da palavra mãe, o amor.
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