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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

As Borboletas

Ah paixão. Como defini-la? Alguns dizem ser o estopim pra grande amores, outros preferem acreditar que são apenas tentativas ilusórias e utópicas de grandes amores. Eu? Eu tenho um misto de ideias pré estabelecidas com algumas conclusões nada muito mirabolantes minhas. Pra mim ela é como uma criança. Eufórica, destemida, objetiva e as vezes imprudente. É o coração batendo a mil por hora, é a desobediência do nosso próprio corpo, são as "borboletas no estômago",   a pupila dilatada, é a demonstração daquilo que queima por dentro. Apaixonar-se é bom. Fatores ligados à isso são o que tornam a experiência boa ou não.  Uma vez me disseram que se apaixonar é bom, e amar melhor ainda, mas quando se tem os dois... ah, aí se tem tudo.  Essa criança chamada paixão, as vezes se perde na vida, em escolhas, no tempo e não se desenvolve. Simplesmente  desaparece, a chama apaga e tudo muda.
Há vezes em que ela demora a crescer, mas quando cresce se transforma, passa-se a ser chamada de amor. Ela vira adulto mas nem por isso deixa de ser criança.  Os sentimentos e a essência prevalecem. Ela é um adulto ansioso. Tem seus momentos de agitação, mas também tem os de calmaria. E tudo isso conversa tão bem. Ela é leveza, cumplicidade, atenção, é doar-se sem deixar de ser completo, é vontade, é mergulhar mesmo que o fundo te assuste, é se permitir viver e viver o outro.  Mesmo que as coisas se confundam, em nosso íntimo sabemos quando amamos alguém. Bom, eu soube que era você quando meu coração olhou o seu e gostou do que viu. Desde então dou teu nome à flores, dedico-lhe tempo, músicas, a lua e entardeceres.  Sabe aquela história de que o amor chega pra todos? Eu acredito, e você   também vai quando souber identifica-lo.   Parafraseando Quintana, não são só belas borboletas que voam sob nós. Uma hora a borboleta certa escolherá você, e você a ela. Enquanto isso, cuide do seu jardim.  Permita-se. 

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